segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


Levanto-se lentamente da cadeira, porque os ossos já não são o que eram, disse-lhe vigorosamente: 
Lá estás tu com a mania que não és imortal!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Sentir a necessidade de voltar atrás no tempo e ver o que se passa agora onde outrora se passou muito.
A que sabe a infância? Eu ainda sinto o sabor da minha e nunca o quero perder.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Segundo as minhas contas já lá vão mais de 400 filmes e continuo sem saber um caralho sobre cinema. Era isto. Obrigado e até amanhã.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

introspecção pouco profunda nº920603

É mais um sinal -
A cabeça cai
o corpo não reage
- que algo vai mal

Isto podia não ser assim -
escrever e não parar
lavar a boca e recomeçar
- isto não tem fim


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ai ai ai ai ai ai ai ai ai
A solidão dá medo a quem nunca abriu o coração.

domingo, 18 de novembro de 2012

Regra dos dois simples


Ele não era nada. Ali ao meio, sentado e com os braços sobre a mesa.
A pequena lanterna que levava no bolso era o seu único utensilio. Os túneis daquela cidade sempre foram muito escuros e com algumas curvas.
De vez em quando, ele lá tinha de os atravessar para ir ao outro lado sabe-se lá bem o que fazer.

Buscar inspiração?

Arrastou a cadeira, levantou-se e foi pagar o café.
Quando dera por ele já ia a meio e voltar para trás era morrer.

sábado, 27 de outubro de 2012

"#"#

A dama do sinal
Enriqueceu outro igual
Porque todos são assim
Ninguém espera pelo fim

Hoje sou eu
Quem não ainda morreu
Insisto em vir
Com medo de partir

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Se deixarmos de respirar temos tempo para nós?


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Os meus segredos
Passam a ser teus também
Não os deixes sair por entre os dedos
Para que não fiquemos aquém

sábado, 1 de setembro de 2012

A distância entre ser amargo e amar é o ir. 

domingo, 26 de agosto de 2012

Imaginação, onde estás tu?
Dentro de ti, aqui e agora
Sou algo cru
Que te sai na hora


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Lá fora está calor e no congelador já não cabe mais ninguém.
Tiraram todos senha para lá estar, abrigados do que vai acontecer.
Li no jornal que hoje passava por aqui uma tempestade de corações que nunca bateram.

Pum, pum. Pum pum.
Continuo sem sentir as pernas e os braços mas sinto o meu coração.
Ele bate mas não me vou esconder porque quero ser levado.
Sabe-se lá para onde.
Rápido, cheguem rápido.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Cinema (de regresso ao blog)













quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Conseguir escrever com o calor é fodido

O calor nunca o favoreceu e fazia-lhe mal.
Ele era como um peixe.
Dizia que debaixo de água é que se pensava bem. O oxigénio nunca lhe fez fluir as ideias e eu sabia disso.

Até ao dia.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Olá férias,

voltei a pegar num livro e a ver filmes com regularidade. 
Os filmes mais tarde, por enquanto: 
"O amor é fodido. Hei-de acreditar sempre nisto. Onde quer que haja amor, ele acabará, mais tarde ou mais cedo, por ser fodido. É melhor do que morrer. Há coisas, como o álcool e os livros que continuam boas. A morte é mais aborrecida. 
Porque é que fodemos o amor? Porque não resistimos. É do mal que nos faz. Parece estar mesmo a pedir. De resto, ninguém suporta viver um amor que não esteja pelo menos parcialmente fodido. Tem de haver escombros. Tem de haver esperança. Tem haver progresso para pior e desejo de regresso a um tempo mais feliz." Miguel Esteves Cardoso in O Amor é Fodido

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Enquanto as focas marinhas e os leões da antártica não caírem sei que estarei a salvo.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

um dia escrevo uma música para o Chico Buarque

O amor é partilha
É peso no coração
É leveza na alma
E não haver ar no pulmão.

domingo, 24 de junho de 2012

Consciência sentimental

Eram três da madrugada. Sem sono fui à janela e olhando para a rua deparei-me num homem de meia idade que vestia um fato de gala e andava de um lado para o outro... Perdido.
Tinha um cigarro na boca e andava ora rua acima, ora rua abaixo.
Examinava cada casa da rua, cada pormenor de cada esquina. Até que parou.
Ficou estático uns cinco minutos. Pôs as mãos na cabeça, olhou para cima e disse-me alto:
"Vendeu a partitura que lhe dediquei e foi-se casar com outro! Não quero mais viver lá."
O que ele o Pedro não contou é que a moeda tem sempre dois lados.

quarta-feira, 20 de junho de 2012


- Podemos comprar um peixe?
- (...) depois ele morre...
- Só te quero a ti para toda a vida

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Como é bom passar um dia com o relógio no pulso e não ter necessidade de olhar para ele.
O dia não passa devagar e daqui a pouco já é amanhã.
Tás acordado? Isto não pára.

domingo, 10 de junho de 2012

Os quilometros que nos separam são ilusão e 
entre os teus olhos e os meus não há vazio.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Quando chego a casa lá estás tu.
Sempre na mesma posição a olhar para mim.
És elegante e todos os vestidos te caem bem.
Feitos à medida. À tua medida.
Mereces tudo.
Levas-me a onde quero e a onde não quero.
Fazes-me saltar. Da mesma forma que me fazes chorar.
És aquela que está sempre lá, nos meus bons e maus momentos.
Nas noites quentes e frias. Nos dias chuvosos. 
Pouco me importa que não fales.
Só te quero comigo.
Pouco me importa se tens dois metros e vinte e peses o triplo de mim.
Aconteça o que acontecer, vais estar sempre aí. Eu sei.

Obrigado cama, a sério.

terça-feira, 22 de maio de 2012

O Respectivo passou a O Respetivo.
É tudo, por agora.

The Last Man

Na terra há o homem, no espaço há vida e só existe um único homem
Eu vivo
Vem sentir a falta de gravidade
Vem ver os aviões ao perto, os baloes a rebentar com o calor
Aqui vive-se
Toco nas estrelas que quiser e não caio
já olhaste para as nuvens de cima?
E se fosses o único habitante do espaço? 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

"O amor eterno é o amor impossível. 
Os amores possíveis começam a morrer no dia em que se concretizam." Eça de Queiroz

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Divã


Lá fora fazia chuva e tudo era confusão.
Deitei-me no divã e ela é que falou. Fiquei a saber tudo sobre a vida dela.
As gajas a sério não viram o açúcar todo na chávena e dobram saqueta em 4 enquanto molham os lábios com a língua. Quando chegam a casa só se descalçam no quarto e não calçam chinelos, andam descalças e não pintam as unhas dos pés. Quando saem á noite não buscam ninguém, procuram-se a elas mesmas. Não são gajas carentes! Quando fazem bolos não veem receitas na net, inventam elas mesmas uma receita, que depois colocam na internet. Depois da agitação gostam de se sentar no canto do sofá com um copo na mão e não com um balde gigante de pipocas nas pernas e não veem séries, nem têm televisão, ouvem musica no gira discos herdado do pai. Quando se vão deitar tiram a maquilhagem e continuam iguais. Dormem nuas, só com um lençol branco por cima e não precisam de ninguém ao lado. Fiquei a saber mais uma coisa: mentem como o caralho e são egoístas. 
-'Acabou a sua hora', disse ela.
Calcei-me e vim embora com uma certeza, as psicologas são gajas sérias e muito esquisitas.
-'Próximo', disse ela enquanto eu já ia nas escadas do prédio.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Por vezes a solidão é um luxo.

No Verão de sol que preenchia as nossas manhas tudo era perfeito, até chegar a chuva e a tua avó. 
Nada foi certo e tudo foi errado. Nem oito nem oitenta. A raiva que me alimenta a alma está presa no sofá verde do meu quarto e lá permanecerá. Sinto raiva da chuva que só me faz ficar nojento e triste, que nem uma Sofia. 
Sinto estalos no ouvidos! Pára, já. Quero sair deste sofá viajante que me leva para os bichos.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

ociruflus odica



O fumo que te saia pela cabeça não era normal!
Boiando na água, estavas nas nuvens nuvens. Não estavas cá! 
A velha lampada piscava e ia ilu mando os velhos azulejos. A madeira da cozinha fazia ruídos.Penduradas no tecto estavam facas que tilintavam...
Debaixo de água sou mestre. Peito com ar. Peito sem ar. Acabou a musica.

ps: não corrigi erros ortográficos.

quinta-feira, 19 de abril de 2012


Desculpa ontem ter vindo embora sem dizer nada. Não tive coragem. A verdade é que tropeço de ternura por ti e não quero que vejas a minha triste figura.

A Paixão é um cacto. O amor é um bonsai.

 

sexta-feira, 13 de abril de 2012


És como carne para canhão. Não passas disso. Nunca passaste disso.

domingo, 8 de abril de 2012

Já há algum tempo que não escrevia coisas sérias aqui.
Estou numa geração de mentes inúteis, ainda que poucas, que continuam a dizer mal do país onde vivem por estar estagnado e continuam a ver a época do Natal e da Pascoa como uma autentica celebração. Cristãos? Hum, acho que não. Burros que não gostam de produzir? Hum, sim.

Viva a burrice, gritam eles, aleluia, aleluia!
Assim vai um país que diz laico.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

"(...)
 Beijá-me as mãos, Amor, devagarinho...
Como se os dois nascessemos irmãos,
Aves cantando, ao sol, no mesmo ninho...

Beija-mas bem!... Que fantasia louca
Guardar assim, fechados, nestas mãos,
Os beijos que sonhei pra minha boca!"

 Florbela Espanca

terça-feira, 3 de abril de 2012








Roubado ao blog da Inês

-Já tens um nome querido para me chamares?
-Diamante em Bruto, gostas?

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Momento Daniel Oliveira

Gosto de jogos
Não gosto de bifes de figado
Gosto do Benfica
Não gosto de inúteis
Gosto de pessoas em 2d.
Não gosto que me leiam coisas
Gosto de ler coisas para as pessoas.
Não gosto de rios com  água parada
Gosto de ouvir as ondas do mar com os olhos fechados
Não gosto de pessoas que não se calam
Gosto do barulho do silêncio da minha casa
Não gosto de cebola
Gosto de surpresas que não me envergonhem
Não gosto de manifestações publicas de afetos
Gosto da sedução
Não gosto de andar à chuva
Gosto de relva
Não gosto de lama
Gosto do cheiro da roupa lavada
Não gosto receber sms's quando me estou para deitar
Gosto do cheiro da casa da minha avó
Não gosto de ser iludido
Gosto de realidades
Não gosto de aglomerados de pessoas a lutar contra alguma coisa
Gosto de cada canto de Portugal
Não gosto do latir dos cães
Gosto de não saber tudo

quinta-feira, 29 de março de 2012

Uma noite na varanda...

Vem devagar
Leva tudo
Entra no que é meu
E faz do meu mundo o teu

Leva o que há em mim
Tudo
Devagar.


quinta-feira, 22 de março de 2012

Ofereço-te amor e oxigénio. Ficas comigo?



domingo, 18 de março de 2012

"Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso." Fernando Pessoa

sábado, 17 de março de 2012

Era uma vez um jovem irreverente, chamado Morrison.
Morrison tinha um hotel.
O hotel da diversão.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Hoje no meu sonho alguém disse 'Designer de escravaninha'.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Olá, sou eu de novo

Como eu quero acreditar que a google não me anda a mentir, e que tenho tido uma média de 5 visitas diárias aqui ao estabelecimento decidi mudar as coisas. A cor dos azulejos mudou.
É tudo, por agora.

terça-feira, 13 de março de 2012

Todos os dias nasce um novo sol

A Joana gostava de dar longos passeios sem destino.
Todos os dias saía de casa ainda nem o dia tinha nascido e com ela levava apenas um saco branco.

Não havia um único dia em que não se cruzasse com um rapaz que estava sempre na paragem de autocarro que existia ao fundo da rua.
 Nessa paragem de autocarro era habitual as pessoas afixarem papéis onde procuram ou ofereciam coisas. O tal rapaz era Pedro. Que fazia ali o Pedro? Para onde ia ? Será que ele  ia a algum lugar? Estava Pedro á espera de alguma coisa? Porque é que Joana reparava no Pedro e não nos anúncios da paragem ou na senhora que estava sempre à janela?

Não gosto de legendas nas fotos

A minha mãe tinha o hábito de escrever por detrás de cada foto, como se fosse uma legenda do momento. 
Cá eu, continuo a achar que todos os momentos que passo contigo não merecem legendas mas apenas fotos.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Os moinhos precisam de água.
As ventoinhas precisam de vento.
Os cobertores precisam de frio.
Os gelados precisam de calor.
O relógio precisa de ponteiros.
O dia precisa de horas.
A caneta precisa de tinta.

Eu? Só preciso de ti.

terça-feira, 6 de março de 2012


"Sempre chegamos ao sítio onde nos esperam." José Saramago


Abraça-me, só
Agora
Fica comigo
Não te vás embora

O que vi 
É segredo
Não te conto
Pois tenho medo...

Fica comigo
Só, agora.







Sabes...? Hoje tive um pesadelo. Quando acordei estava sozinho.

Não sei quem és mas fazes-me um falta terrível.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Hoje voltei a pedir um desejo, queres saber qual?

Hoje tirei uma pestana da cara de alguém, guardei-a entre dois dedos, escolhi o lado da pestana e pedi um desejo.
Errei no lado da pestana. 





"quem sabe eu nem vos quero bem
quem sabe eu nem sou ninguém
quem sabe eu não sei quem
quem sabe eu sou quem queria ser
quem sabe eu nunca o vou saber
quem sabe eu sou bem melhor
quem sabe o medo é minha cruz
quem sabe o medo é meu motor
quem sabe o medo é luz
quem sabe eu não estou só a tentar
desesperadamente uma razão
para seguir ou para não parar
pois tudo se passa sem eu ver"

sábado, 3 de março de 2012

A felicidade é ausencia de dor.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Olá blog,

ainda ninguém deitou por terra a minha teoria que não somos todos iguais. Continuam a existir pessoas burras e sem ideias próprias, o que me deixa bastante triste.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Seduz e deixa-te seduzir. Não aldrabes o jogo.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Não foi por acaso que alguém te deu dois ouvidos e apenas uma boca.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


Tu não sabes quem eu sou mas eu sei quem tu és e só preciso de um minuto da tua atenção. Espero que saibas a sorte que tens, o quanto eu gostaria de estar na tua pele, poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs, ajuda-la a acordar da má disposição matinal. Espero que saibas que ela não te vai falar enquanto não lavar os dentes, não é por mal, é por medo de perder o encanto aos teus olhos, que a consideres um ser humano comum. Espero que saibas que ela gosta de aproveitar cada raio de sol e que o café a deixa maldisposta, que escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã. Que o despertador toca 50 vezes até que se levante e que mesmo assim consegue chegar a horas. Quero também dizer-te que ela adora histórias do fantástico, mas não de terror, que é capaz de saber todas as personagens de um livro antigo mas que não se vai esforçar para decorar o nome de todos os teus amigos à primeira, porque ela, ela é que sabe de si. Tu nunca serás uma sorte para ela. Sorte é poderes tê-la na tua vida. Sabes, ela não é uma romântica por natureza mas uma demonstração espontânea da tua parte vai faze-la fraquejar, porque ela é segura e doce ao mesmo tempo. Ela não sabe cozinhar mas vai esforçar-se para fazer o teu prato preferido e se não estiver bom ela vai rir-se do falhanço em vez de corar. Quando ela ri, eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza mas porque cada gargalhada é como uma nota musical que toca ao coração e me faz querer dançar. Ela é tudo o que eu queria e nunca soube que tive. Aprende que a arritmia que sentes com ela é normal e que a falta dela é um vazio igual à morte. Espero que sejas tudo aquilo que eu nunca fui. Espero que a trates bem porque se lhe partires o coração, vais perde-la para sempre.
Pudesse eu ter lido o futuro…

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Olá amor,

sei que um dia te vou encontrar.

Não sei que roupa vais vestir, nem quero saber. Não sei que dia vai marcar no calendário lá de casa. Não sei como se chama a rua.
 Só sei que te vou encontrar e tu vais precisar tanto de mim como eu preciso de ti.

Até já.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Adoro deitar-me na cama, encostar a cabeça na almofada, ter uma ideia brutal que me obriga a sair do quentinho da cama para procurar uma folha e escrever a ideia!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O ciume e a vergonha num rasgo


Hoje sinto-me assim,
O ciume e a vergonha
Apoderaram-se de mim.

O que será de nós?
Que terei feito,
Para termos ficado tão sós?

Imploro!
Explica-me,
Enquanto choro...

O não fiz sei eu bem
O problema é que a minha memoria é fraca
E só me lembro do que ficou aquém 

Vou-me deitar
O dia já vai longo
E não gosto de me alongar.

Amanhã vou-me lembrar,
Eu sei,
É só a minha memoria voltar.









quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Hoje perguntaram-me porque escrevia. Escrevo para mim. Guardo tudo. Se guardo bilhetes de tudo e às vezes até pacotes de açúcar dos melhores e mais bonitos cafés que tomo, porque não guardar o que escrevo?
Nunca perguntes a alguém porque faz alguma coisa. É feio travar as pessoas, ainda que de forma subtil.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Notas soltas sobre o Filme do Desassossego

#  A experiência direta é o subterfúgio, ou o esconderijo, daqueles que são desprovidos de imaginação

# O que sofre, sofre só

# Quem faz do sonho a vida tem de sentir todas as coisas mínimas desmedidamente

# O sonhador deve evitar a dor e ir buscar o prazer da dor.

# Educar-se ao sentir a dor.

# Sentir prazer na dor

# Deve sentir a dor numa figura ideal, criar um outro 'eu', que seja encarregado de sofrer em nos, de sofrer o que sofremos

# Criar um sadismo interior que goze todo o sofrimento como se fosse de outrem

# Doer é um espasmo

#  A decadência é a perda total da consciência porque a inconsciência é o fundamento da vida. O coração se pudesse pensar pararia

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Ai, pára e deixa-me escrever. Por favor. Detesto que me venhas soprar ao ouvido quando estou mesmo a meio da meia ideia!
Aí também não! Raios!
Mas tu queres fazer o favor de fechar a janela e ir fumar para outro lado?

Só agora e logo agora é que queres ficar ao meu lado mais do que um minuto? Isso irrita-me e depois não escrevo coisa com coisa! Vai-me buscar o aquecedor, já que não serves para nada a não ser arruinar a minha inspiração!
Não! Pensando melhor, fica aqui e apenas põe as tuas mãos sobre as minhas enquanto escrevo.


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Hoje tava em busca de inspiração

e vim aqui.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Rodeando a cidade, descendo as colinas, saindo dos bosques
Eles aproximam-se!...
É a invasão dos veados! Dos veados com fome!
Se és moça solteira e vives sozinha
Corre lesta, sorrateira, a fechar a porta da cozinha!...
É a invasão dos veados! Dos veados com fome!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Porque é que dia 24 este blog teve 35 visitas? Alguém me explique!!1


"O abraço é quando duas ou mais pessoas – geralmente duas – ficam parcial ou completamente entre os braços da outra. É usado, dependendo da cultura local, como forma de demonstração de afeto de uma pessoa para outra. Através dele podemos cumprimentar ou expressar sentimentos como carinho, amor, compaixão, saudade, congratulação etc. Um abraço em alguém pode demonstrar também proteção instintiva.
O abraço consiste basicamente no envolvimento de uma pessoa nos braços da outra. É possível um abraço "completo", quando as duas pessoas se abraçam entre si ou um abraço unilateral, quando alguém permanece imóvel e a outra pessoa a abraça. Geralmente um abraço é dado pela frente de ambos, mas também pode ser dado de lado ou por trás.
Dependendo da intensidade e forma como é expressado, um abraço pode fazer parte do relacionamento sexual dos seres humanos, despertando tanto no homem quanto na mulher, sinais de libido." wiki

Assim não tem piada! Começa de novo!
O céu hoje nem brilha e os meus pés continuam ao frio.
Árrr!


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A distância é um bicho

A distância é um bicho que me come a memória, aos poucos. Lentamente apodera-se de tudo o que resta de mim. Por isso, quero que todos os momentos fiquem registados e quero que saibas que nunca me esqueci daquela noite gelada em que estavas vestida de preto, nem daquele comboio chinês atolado de gente em que te abraçava delicadamente e te beijava enquanto ia saboreando a tua pastilha elástica de mentol. 
Bem como não me esqueci daquele labirinto que inventaste no metro, ou do casaco que me estragaste. Aquelas tardes de sol passadas na relva. Aquela noite atribulada mas dedicada junto ao mar, bem como não me esqueci daquelas noites suaves, quentes e ensonadas no meio dos bichos. 
Mas nem só de coisas boas a minha memória vive e vai morrendo. Ainda não me esqueci daquela noite fria em que fumei 3 cigarros à janela enquanto te ouvia. Sem nada para dizer constatava a tua verdade, porque eu já tinha feito tudo. O que foi de nós vai morrer em mim, não por minha culpa mas pelo bicho da distância, não que eu queira, mas esse bico é assim. Esse bicho maldito que nos come as memórias boas e más... 






sábado, 21 de janeiro de 2012

Olá mar,

 estou de férias e tenho saudades tuas.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Escolhe uma:

1- O google anda-me a mentir.

2- Existem pessoas sem vida que vêm aqui ter.

sábado, 7 de janeiro de 2012

O problema de tudo é que algumas pessoas em 2D fascinam-me muito mais.

A chave de tudo está nas estrelas,
O problema é o peso da consciência que carregas nas costas,
Que te impede de olhar para cima
E descobrires verdadeiramente de quem gostas.




Bom dia amor.