sexta-feira, 15 de abril de 2016

Vintes e tal.

Na curva estreita da tua pele, suave:

Crê quem quer. Vê quem sabe. 
De ti, tu tudo trazes. De nós, nada de nada levas.

Abrir ao calhas. Uma opção tua.  
Ao primeiro sol. Na última lua.

Fica nesta. Sê modesta.

Vem viver até ao fim.
Vem viver ao pé de mim.




quarta-feira, 6 de abril de 2016

Um mortório

Porque hoje sinto-me triste:

Se me for, não digas nada.
Fica e espera.
Amargurada, na vida.
Senta, observa e desespera.

Põe uma flor.
Quiçá, até regar o que resta de mim.