domingo, 31 de julho de 2016

O Amor, Sara.


Cuidar é mimar
Amar é cuidar 
Gostar é sarar.

domingo, 3 de julho de 2016

Contra o tempo



O tempo de espera que nos desespera
Contas o tempo neste contratempo?


sábado, 25 de junho de 2016


Não quero escrever mais. 
Só quero viver mais. 

quarta-feira, 18 de maio de 2016

"Aqui estamos mais uma vez sozinhos. Tudo isto é tão lento, tão pesado, tão triste... Dentro de pouco tempo estarei velho. Tudo então se acabará. Tanta gente que passou aqui por este quarto. Disseram coisas. Não me disseram grande coisa. Foram-se embora. Envelheceram, tornaram-se lentos e miseráveis, cada qual no seu recanto da terra."  
Louis-Ferdinand Céline

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Vintes e tal.

Na curva estreita da tua pele, suave:

Crê quem quer. Vê quem sabe. 
De ti, tu tudo trazes. De nós, nada de nada levas.

Abrir ao calhas. Uma opção tua.  
Ao primeiro sol. Na última lua.

Fica nesta. Sê modesta.

Vem viver até ao fim.
Vem viver ao pé de mim.




quarta-feira, 6 de abril de 2016

Um mortório

Porque hoje sinto-me triste:

Se me for, não digas nada.
Fica e espera.
Amargurada, na vida.
Senta, observa e desespera.

Põe uma flor.
Quiçá, até regar o que resta de mim.


quinta-feira, 17 de março de 2016

Carta aberta

Há janelas bonitas, cada uma com a sua história. 
Cada uma com a sua vista. 
Cada uma com a sua perspetiva, cada uma com a sua narrativa. 

Mas o que contam não desvendam tudo. 
Não somos capazes de olhar as extremidades. Não alcançamos a plenitude.
O concreto das histórias fica para lá do olhar. Resta apenas imaginar. 

Mas e se pudéssemos observar tudo de uma vez só? 
Tudo de longe, não sentir o apego. Apenas aconchego. 
Sentar para olhar. 

Há coisas que nunca conseguiremos tocar. Sequer chegar.
Partilhemos um terraço com vista para o mundo.

2/3/16 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Pequeno dócil ser amargo.


Tornares-te o meu poema.
Aquele que escreverei só para ti depois da noite resolver aparecer e as árvores tornarem-se parte da paisagem.
Aquele que se construirá sozinho, sem qualquer esforço do pensamento.
Só emoção, sem concentração.
Sem partes em branco, porque nada será vazio.
Vem fazê-lo, só estares.  Existires agora, fazer do zero.
Sem ornamento, só matéria pura, sem esculpir: só existir.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Um dia ainda vou escrever canções.


Canções sobre a vida,
Canções para a Guida
Canções de embalar,
Ou de fazer chorar.

Canções leves de Outono,
Canções giras, desprovidas
Com um toque de abril
Canções por amor,
Ou apenas sobre a dor.

domingo, 10 de janeiro de 2016


Não falava, não comia e não amava.
Era triste voltar e não queria questionar.
Enfadonha monotonia. 
Antes de morrer, saber respirar.