domingo, 7 de março de 2010

Um montra

Chamava-se Joana, era uma jovem.
Insensível.
Não temia ninguém.

Sobre uma avenida deserta, passo a passo como quem calca o mundo, caminhava sobre os seus sapatos de verniz pretos, que brilhavam com a luz da lua.

Joana ia ter ao caminho habitual.
Naquele sitio tudo era habitual, uma rotina monocórdica que se repetia como notas de uma pauta musical.

Era uma espécie de montra.
Joana ia com quem queria e com quem não queria.
Fazia tudo o que queria e que lhe apetecia....

2 Comments:

Pedro Magalhães said...

Voltou a veia poética!

ps: e, já agora, ainda bem.

mescla said...

se estivesses bêbedo não tinha saído melhor :D
P.S. já passaram alguns dias e não me senti mal, deixa lá (mas fizeste-me rir em frente ao pc com esse comentário, o que fez de mim pouco sã) ><