quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Pequeno dócil ser amargo.
Tornares-te o meu poema.
Aquele que escreverei só para ti depois da noite resolver aparecer e as árvores tornarem-se parte da paisagem.
Aquele que se construirá sozinho, sem qualquer esforço do pensamento.
Só emoção, sem concentração.
Sem partes em branco, porque nada será vazio.
Vem fazê-lo, só estares. Existires agora, fazer do zero.
Sem ornamento, só matéria pura, sem esculpir: só existir.
Publicada por Diogo Filipe Sousa à(s) 22:32 0 comentários
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